De acordo com uma nota técnica divulgada pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) existe o risco de que ao menos oito grandes usinas localizadas no Sudeste entrem em colapso total até 30 de novembro.  Elas estão localizadas na bacia do rio Paraná, que concentra 53% da capacidade de armazenamento de água do país.

Esta comunicação acendeu o alerta sobre a possibilidade de o país sofrer uma crise nos próximos meses, impactando as empresas distribuidoras e geradoras do setor elétrico cujo modelo de negócio é concentrado por fontes hídricas.

Neste cenário adverso, as distribuidoras responsáveis pela entrega para o consumidor final terão de arcar com preços maiores. O modelo de negócios destas companhias utiliza projeções baseadas no consumo para a contratação da energia junto as geradoras. Estas também serão impactadas pelo risco de não conseguirem cumprir com a entrega da energia previamente contratada.

As empresas que possuem suas matrizes energéticas diversificadas (solar, fontes eólicas…) podem mitigar os riscos evolvidos neste cenário.

Outra maneira de reduzir o risco de variação adversa de preço nas operações de compra e venda realizadas no mercado livre de energia é através da utilização dos Derivativos de Energia.  Uma operação comum no mercado financeiro, que recentemente se tornou uma opção interessante para os players do setor elétrico, oferecendo a possibilidade da negociação sem a entrega física, no âmbito da @BBCE, reduzindo as incertezas sobre os preços futuros e trazendo mais previsibilidade aos fluxos de caixa futuros e ao resultado do negócio.

Saiba mais sobre o Derivativos de Energia na BBCE assistindo a entrevista de Berenice Damke com Carlos Ratto no Youtube  ou no video abaixo.

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Bibliografia

– BBCE inaugura primeiro pregão de derivativos de energia do Brasil – Link

– Crise hídrica: E agora? – Link

– Cartilha Derivativos de Energia BBCE – Link

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