Taxas de juros a 5,4%, podendo cair até 4,3% a.a. (com base no DI Futuro Out/20), investidores em busca de maiores rentabilidades e se dispondo a correr mais riscos (de crédito e de mercado), além do BNDES revisando seu papel, estão criando um ambiente propício às operações de mercado de capitais.
Em 2019, foram feitos 24 IPOs, sendo 22 emissões de ações de empresas já listadas na B3, totalizando R$ 57,6 bilhões em recursos captados. Na renda fixa, debêntures, CRA, CRI, FIDC e Fundos Imobiliários captaram mais de R$ 211,3 bilhões.
Para as empresas, é uma janela de oportunidade para alongar os prazos e reduzir o custo das dívidas, reforçar o capital de giro e/ou rebalancear das fontes de financiamento, reduzindo o excesso de endividamento e reforçando o capital próprio.
Os recursos captados, em sua maioria, não estão sendo utilizados em investimentos. Pois muitas empresas ainda possuem capacidade ociosa, e restam incertezas sobre a retomada do crescimento econômico e, portanto, a capacidade das companhias de gerar fluxos de caixa futuros para pagar os investimentos. Mas este será o próximo passo, se o Brasil seguir num rumo positivo.
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