Em Dezembro de 2019 a SLC Agrícola fez sua Apimec em SP e trouxe ótimas notícias.
Na área financeira, suas práticas de hedge de câmbio e commodities são impecáveis: vende NDF para a data futura de comercialização do físico, na medida em que compra insumos e forma seu custo de produção. Assim, garante a margem operacional e reduz a volatilidade dos fluxos de caixa.
Em função de perguntas que fizemos a empresa, a SLC acaba de divulgar Fato Relevante, dando ainda mais transparência às suas práticas de hedge.
A empresa aproveitou os juros baixos em Reais para emitir um CRA, reduzindo o custo, alongando suas dívidas e deixando-as totalmente em Reais. Desta forma, perde um “hedge natural” do ponto de vista do caixa de uma safra, mas mitiga o impacto contábil das variações cambiais sobre os passivos financeiros de longo prazo.
Na operação, é uma empresa das mais eficientes na produção de soja e algodão, além de estar se beneficiando da alta do preço do milho. Está migrando para um modelo mais “asset light”, melhorando a rentabilidade sobre investimentos. Com a “agricultura digital”, reduz custos e aumenta produtividade.
É uma empresa que gera fluxo de caixa livre ano após ano, e pretende pagar R$ 180 a 200 milhões em dividendos (aprox. R$1 por ação).