No mundo das commodities, qual será a cor da moda para 2025?

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Que tal o verde do dólar? A cotação da moeda americana traz grandes desafios para este ano. Sobe mais ou vai descer? Temos uma soma de fatores:

  1. Há uma expectativa quanto à evolução dos resultados fiscais do governo atual. Se o ajuste nas contas acontecer na proporção esperada, a cotação cairá. Caso contrário, continuaremos convivendo com um mercado mal-humorado e com o dólar alto. Junte-se a isto os continuados conflitos entre os 3 poderes.
  2. A economia americana: Posse do Trump e política de juros na terra do Tio Sam também afetarão a cotação do dólar. A forma de governar e o protecionismo de Trump (discursos antes da eleição costumam ser diferentes da atuação depois da posse) e a demora na redução dos juros norte-americanos tendem a fazer a cotação da moeda subir.
  3. Conflitos internacionais: As guerras entre Rússia e Ucrânia, bem como entre Israel e parte do povo árabe podem ter desdobramentos complicados para a nossa moeda.

E o preto do Petróleo? O Brent encerrou 2023 cotado a USD$ 77,04, e 2024 a USD$ 74,24 vê uma alta previsível (inverno no hemisfério norte), mas sem grande força. O problema aqui volta a ser o câmbio. Enquanto a Petrobrás manteve os preços dos combustíveis praticamente estáveis em 2024, a pressão do dólar faz alguns analistas apontarem defasagens indo desde 8,9% para a gasolina (Stonex) até 19% para o preço do Diesel (Abicom) para os preços em reais.

 todas as outras commodities? Como, por exemplo, o branco do açúcar? Os preços em reais se recuperaram com a queda da nossa moeda, mas a cotação do açúcar lá fora não está mais a 30 cents de dólar. Como fazer um hedge olhando para o próximo futuro (março), pensando que a colheita da cana começa depois disso? Como estará o câmbio até lá? E as chuvas?

A realidade é que se estamos com previsões otimistas para a próxima safra, não devemos esperar uma alta de preços em USD para as commodities em geral, e todos sabemos que os insumos agrícolas são dolarizados (fertilizantes e defensivos), ou seja, custos muito pressionados.

Sim, somos um país exportador, temos reservas robustas, uma das maiores economias do mundo, um agronegócio forte, e uma lista enorme de dúvidas sobre como se proteger de tantos elementos variáveis.

Chame a Damke! Juntos encontraremos a melhor solução para você proteger suas margens e a continuidade sustentável do seu negócio.

Fontes:

https://br.investing.com

https://valor.globo.com/empresas/noticia/2025/01/05/defasagem-de-preos-aumenta-presso-para-que-petrobras-reajuste-combustveis.ghtml

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