Câmbio a R$/USD 4,32 e Selic a 4,25%
Enquanto a economia americana vive notícias positivas (rejeição ao impeachment do Trump e criação de empregos), a China tenta conter o estrago do Coronavírus e a desaceleração abrupta, pela suspensão de atividades e do comércio exterior. No Brasil, assim como ao redor do mundo, o Dólar sobe forte, tendo fechado a semana em sua máxima histórica, a R$ 4,32, com alta de 7,73% em 2020.
Não há que se falar em queima de reservas pelo Bacen para conter o preço do dólar, visto que se trata de um movimento global. E não há que se falar em fuga de capitais estrangeiros pois, com o juro baixo, a 4,25% a.a. agora, estrangeiros que praticavam o especulativo “carry trade” deixaram o Brasil. A B3 cresce em todos seus demais números.
O cenário internacional está contribuindo muito para essa alta do Dólar e, por mais que sejamos otimistas para com os nossos cenários internos, o comportamento da moeda americana no curto prazo deve continuar bastante volátil, com a aversão internacional a risco que acompanha estes momentos. Commodities animais e vegetais continuarão sua caminhada, e as minerais sofrerão por um curto tempo. Precisaremos fazer nossa lição de casa (reformas tributária, administrativa, política, etc.) para podermos compensar esses momentos cíclicos desfavoráveis.