Vamos refletir sobre o temor do fator “Trump” para a balança comercial brasileira. Nossa balança comercial Brasil x EUA é favorável para eles, enquanto a balança comercial Brasil x China tem o resultado oposto:

 

Podemos considerar que a nossa relação com os norte-americanos está relativamente tranquila e, se alguém tivesse que reclamar, seríamos nós.  Porque o Brasil representa cerca de 1,2% das importações do “Tio Sam”. Ouvimos comentários do tipo “Os Estados Unidos não ligam para o Brasil na questão comercial”. Mas não há um ponto de stress de curto prazo aqui.

No caso da China, temos uma balança favorável, basicamente motivada pelas commodities. Parceiros no BRICS, temos uma boa relação com os chineses. A verdade é que a China tem demonstrado interesse elevado na América Latina.

A questão passa a ser entre China e Estados Unidos. Como quase 18% das importações americanas vem da China, uma sobretaxa para qualquer produto chinês não só implica em um produto mais caro para o consumidor estadunidense, mas que a China deverá procurar outros mercados.

Pense, por exemplo, que uma guerra de taxas pode fazer com que chineses e americanos disputem a importação da soja brasileira… Quem sabe até poderíamos ter de volta os preços de 2022? Quem se arrisca?

Onde os pessimistas veem crise, estou otimista, vendo oportunidades para o agronegócio brasileiro, apesar da volatilidade. Além do fator Trump, essa volatilidade é causada por fatores internos tais como nosso câmbio oscilando, uma inflação aquecida e um déficit fiscal preocupante.

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